segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

ACABE COM AS INTERFERÊNCIAS NO TV DO VIZINHO !!!

Casador de impedância:
Quando a antena não está sintonizada na impedância (geralmente 50 ohms) e frequencia exata ao transmissor, ocorre um mal funcionamento na recepção e transmissão e  pode queimar os transistores de saída do transmissor por motivo de ROE alta. ROE quer dizer Relações das Ondas Estacionárias ou as ondas (transmissão) que o transmissor jogou na antena mas parte dela voltou para o transmissor provocando maior consumo no transistor e consequentemente queimando-o.
Para poder continuar usando o rádio evitando que haja peças danificadas no transmissor, é usado na linha uma pequena caixa de preferência metálica com 2 conectores fêmea na traseira e 2 botões frontais. É o casador de impedância que sintonizam a impedância no cabo parando ali o retorno da rádio frequencia vindo da antena evitando estacionar no transistor da saída. Internamente esse simples aparelho possui um indutor (uma bobina) entre 2 variáveis de uns 510 pf.
O casador de impedância é um aparelho alternativo até o conserto da antena defeituosa mas também é muito útil para transmissores que possuem muitos canais. É também usado em rádios multi-banda (transceptores que possui várias faixas de ondas) pois uma única e simples antena, pode não ter a capacidade de sintonizar várias faixas ao mesmo tempo. 

SUPER LISTA DE TRANSMISSORES PARA TODOS OS GOSTOS


TRANSMISSORES E AMPLIFICADORES LINEARES  DE RF









Listão de esquemas de transmissores

Transmisor de FM de 18w

Eis aquí um transmissor para a banda de FM comercial que chega a 18 watts de potencia. Ingresando una señal de audio de 1Vpp normalizada, la cual puede provenir de un mezclador o de una etapa codificadora de estéreo, este sistema permite cubrir todo un pueblo mediano de casas bajas o un barrio completo en una ciudad. De requerirse mas potencia se pueden construir e interconectar etapas de salida a fin de incrementar el área de cobertura de la emisora.
Antes de continuar aclaramos que este transmisor (con o sin etapas de potencia adicionales) requiere autorización estatal para operar legalmente.
Dado que el diagrama electrónico es demasiado ancho para colocarlo en pantalla hemos decidido fragmentarlo en dos, a fin de poder ser visto sin la necesidad de desplazarse de un lado a otro de la pantalla. El punto en donde lo cortamos sólo tiene dos conductores (representados por A y B) los cuales están señalizados con flechas.
Haga click aquí para ver el diagrama completo
Las bobinas y choques deben ser confeccionadas según la siguiente tabla:
L1 3 Vueltas sobre ferrite de 5x10mm
L2 3 Vueltas sobre aire de 9mm (largo 10mm)
L3 1 Vuelta sobre aire de 12mm
L4 4 Vueltas sobre aire de 9mm (largo 12mm)
L5 2.5 Vueltas sobre ferrite de 5x10mm
L6 1 Vuelta sobre aire de 12mm
L7 2.5 Vueltas sobre ferrite tipo HF de 10x5mm
L8 3 Vueltas sobre aire de 9mm (largo 8mm)
L9 1 Vuelta sobre aire de 12mm
L10 2.5 Vueltas sobre ferrite de 5x10mm
L11 2.5 Vueltas sobre ferrite de 5x10mm
L12 7 Vueltas sobre aire de 9mm (largo 19mm)
L13 3 Vueltas sobre aire de 13mm (largo 7mm)
El capacitor variable conectado al colector del transistor BF199 permite ajustar la frecuencia de transmisión del circuito. El potenciómetro de 2K2 (el cual es del tipo lineal) hace las veces de sintonía fina. Una vez establecida la frecuencia de salida se deben ajustar los siguientes capacitores variables para calibrar el resto de las etapas del transmisor. Recuerde que estos ajustes se realizan desde el capacitor de la izquierda hacia el que está a la derecha. Recuerde que los ajustes iniciales es conveniente realizarlos con cargas fantasmas y no con la antena definitiva para evitar interferencias a otras estaciones.
Con respecto a la alimentación con 14V y 2.5A el circuito proporciona 15W, mientras que con 18V y 3.5A provee 18W, en todos los casos la fuente debe estar estabilizada.
El circuito debe ser construido sobre un impreso de epoxy con la cara superior (componentes) reservada para las pistas de interconexión y la cara inferior (soldaduras) para el plano de masa.
Nosotros no disponemos el diseño del circuito impreso. Si alguien construye este transmisor le agradeceremos nos haga llegar por email el diseño de la plaqueta.
Los transistores 2N3924, 2N4427 y BLY88 deben ser montados con disipadores de calor adecuados. En este tipo de componentes se usan disipadores circulares con forma de estrella. En el caso de los transistores 2Nxxxx el tamaño ideal es 20mm de diámetro por 10mm de altura, mientras que para el BLY88 deberá ser 75mm de diámetro por 100mm de altura. Es obligatorio el uso de grasa siliconada para optimizar la transferencia de temperatura de los transistores a sus disipadores. Recuerde que el calor excesivo (a parte de inestabilidad en la salida) puede causar daños a los componentes.

OS CUIDADOS NA HORA DE ADQUIRIR UM PC DAS ANTIGAS !

ALGUMAS DICAS PARA A HORA DE COMPRAR UM PC ANTIGO:







1) Tome cuidado ao comprar em uma loja não-especializada, normalmente o computador é de um terceiro. A loja apenas ganha a comissão da venda, por isso não fez uma revisão completa no equipamento e não oferece garantia. Aparentemente a única vantagem de comprar em uma loja é a possibilidade de parcelamento;


2) Na hora de comprar de um desconhecido ou de um amigo, não compre se não puder revisar o equipamento antes e de combinar ações para possíveis problemas (como o mal funcionamento de algum componente). Não é legal, depois de instalar o equipamento em casa, descobrir que a placa de rede não funciona; pior ainda é tentar convencer o amigo a comprar uma placa de rede nova;


3) Peça todos os CDs, disquetes e manuais do computador que o vendedor tiver (normalmente não terá nenhum, mas caso tenha é importante que você leve para casa). Caso o vendedor não possa te fornecer essas informações, como primeira providência antes de fechar negócio, baixe os manuais (sobretudo o da placa-mãe) da internet;


4) Tenha em mente que você provavelmente vai gastar mais dinheiro, além daquele para a compra para deixar o computador 100%, por isso é importante revisar antes da compra, você precisa saber o quanto terá que gastar além. Os componentes que normalmente precisam de troca são: 1) bateria da placa-mãe; 2) drive de disquete; 3) cooler. Além disso, é importante pensar sempre na compra de pentes de memória para maximizar o desempenho do bicho;


5) Pense em cada componente, principalmente para poder fazer melhoras depois:


5.1) Placa-Mãe: Em caso de computadores muito antigos (cerca de 10 anos de uso, como um 233 MHz ), certifique-se que a bateria está funcionando corretamente (fácil de resolver se não estiver) e que a placa suporte suporte memórias DIMM (o que torna o computador mais expansível; memórias EDO de grande capacidade, qualidade e baratas são difíceis de achar). Em computadores mais novos (500 MHz pra cima), além da bateria, certifique-se se tem suporte a memórias DDR ao invés de DIMM (pois são mais rápidas e permitem maior expansão);


5.2) Memórias: Cuidado, só porque o computador liga não quer dizer que a memória está funcionando corretamente. Verifique se o computador não está travando ou reiniciando freqüentemente por conta da memória. Quando se compra um computador antigo é difícil e, por vezes, caro comprar novas memórias, e quanto mais antigo for, mais difícil a reposição. Não compre computadores com capacidade menor do que 64MB, ou que você não possa expandir para tanto ou mais, principalmente se você está pensando no seu uso como computador pessoal. A maior dificuldade no uso de um computador antigo é a quantidade de memória disponível, não a capacidade de processamento;


5.3) HD: É comum HDs antigos apresentarem bad blocks, isso não um grande problema, mas verifique sempre a presença de erros nele. Placas-mãe antigas não suportam HDs mais novos, de grande capacidade (a partir de 20GB nos mais antigos). Embora alguns sistemas operacionais, como o Linux, acessem diretamente o HD, e, portanto, tornam possível usar um HD de alta capacidade, algumas placas-mãe travam ao não conseguir o reconhecimento, o que obriga ou a retirada do HD, ou a atualização da BIOS. É recomendável testar a reação da máquina com um HD novo instalado;


5.4) CD e disquete: É comum o drive de disquete não funcionar, trocá-lo é barato e não há qualquer dificuldade nisso, não há inovações nos drives de disquete, portanto, não há incompatibilidade. Quanto aos leitores de CD, procure sempre um gravador de CD, lembrando que, mesmo que o gravador seja de alta velocidade (52x, por exemplo), a velocidade do processamento e a quantidade de memória disponíveis na máquina vão limitar a velocidade de gravação (no meu 233 Mhz, dado os softwares que utilizo, não consigo gravar além de 8x);


5.5) Processador e Cooler: Tome cuidado ao comprar computadores com clock abaixo de 233 MHz, para a maior parte dos usuários 500 MHz é o ideal. Quanto ao Cooler, certifique-se que ele está funcionando corretamente, computadores antigos esquentam menos, às vezes o cooler não está sequer funcionando, mas aparentemente o computador funciona. Muito cuidado com as aparências, só compre se o cooler estiver bom, ou se tiver certeza que conseguirá um de reposição, nem sempre é fácil encontrar coolers para processadores antigos.


5.6) Demais Placas: Além de verificar o funcionamento das placas, preferindo sempre as com barramento PCI, em detrimento das ISA (dificéis de substituir e de menor qualidade), tenha certeza que está levando um computador com suporte à USB (o que vai permitir que você use periféricos modernos). Como o funcionamento das placas depende do SO, pode comprar qualquer placa que tenha suporte para o seu sistema operacional (cuidado apenas para não comprar uma placa com um barramento que sua motherboard não possua, normalmente AGP);


5.7) Monitor: Não compre um computador antigo de olho no monitor que você “ganhará” com ele. Monitores antigos costumam gastar mais energia e não suportam freqüências e resoluções comuns hoje. No meu 233, o monitor não suporta resoluções superiores à 800 x 600. Assim, se você está pensando no valor de revenda do monitor ou que monitores CRT não tem diferenças, enganou-se. Embora, comprar um monitor separadamente não compense, pois na maioria das vezes estão nas mãos de lojistas, que não estão com pressa de vendê-los – eles costumam elevar o preço para incentivar a compra de um monitor novo –. Se o preço do computador como um todo está bom, compre pelo computador todo, não pelo monitor.


6) Não há tabela de preços para computadores antigos, negocie sempre. Não há o "quanto vale", há o "quanto estou disposto a pagar" em relação com o "o quanto o vendedor está disposto a vender". Normalmente, os preços variam de R$ 100,00 à R$ 400,00 para qualquer computador até 500 MHz. O importante é negociar.

OS PERIGOS DA INTERNET

Os Cuidados ao Navegar pelas páginas da Web

Muitas pessoas ainda teimam em fornecer informações demais em suas comunidades pela internet é com isso acabam entregando a galinha para a raposa literalmente. Aí  os cracker (Especialistas e Informática que usam seu conhecimento para pratica de crimes. )se aprimoram cada vez mais. esses caras são capazes de negociar senhas de e-mail de usuários por até US$ 35. Detalhes bancários podem sair por até 400 dólares, enquanto dados de cartões de crédito são vendidos por até 5 dólares, senhas de e-mail saem por até 350 dólares e endereços de correio eletrônico custam 4 dólares por megabyte.

Abaixo veremos alguns exemplos dessas pragas que andam a solta por aí na Internet fazendo vítmas.


 Malware

Malware é a combinação das palavras inglesas malicious e software, ou seja, programas maliciosos. São programas e comandos feitos para diferentes propósitos: apenas infiltrar um computador ou sistema, causar danos e apagar dados, roubar informações, divulgar serviços, etc.
Obviamente que quase 100% desses malwares entram em ação sem que o usuário do computador perceba. Em suma, malware é a palavra que engloba programas perigosos, invasivos e mal intencionados que podem atingir um computador. O primeiro erro dos usuários é este: desconhecendo o termo malware, categorizar tudo como vírus.
Os malwares se dividem em outras categorias, e provavelmente vão continuar se dividindo à medida que malfeitores descobrirem e inventarem novas maneiras de ataques a computadores. Essas categorias incluem vírus, worms, trojans, rootkits, spywares, adwares e outros menos conhecidos. Vejamos um por um.



Vírus

Não é à toa que a palavra vírus é a que mais circula quando o assunto é perigos de computador. Afinal, os vírus são os programas mais utilizados para causar danos, roubar informações, etc.
Os vírus se diferenciam dos outros malwares por sua capacidade de infectar um sistema, fazer cópias de si mesmo e tentar se espalhar para outros computadores, da mesma maneira que um vírus biológico faz.
Vírus são típicos de arquivos anexos de emails. Isso acontece porque quase sempre é necessário que um vírus seja acionado através de uma ação do usuário.
Um dos vírus mais perigosos já registrados foi o “ILOVEYOU”, uma carta de amor que se espalhou por email e é considerada responsável pela perda de mais de cinco bilhões de dólares em diversas empresas.


Worms

Um worm (verme, em inglês) de computador é um programa malicioso que se utiliza de uma rede para se espalhar por vários computadores sem que nenhum usuário interfira neste processo (aí está a diferença entre vírus e worm).
Os worms são perigosos pois podem ser disparados, aplicados e espalhados em um processo totalmente automático e não precisar se anexar a nenhum arquivo para isso. Enquanto vírus buscam modificar e corromper arquivos, os worms, costumam consumir banda de uma rede.


Trojan

Trojan, forma abreviada de Trojan Horse (cavalo de tróia, em português), é um conjunto de funções desenvolvido para executar ações indesejadas e escondidas. Pode ser, por exemplo, um arquivo que você baixou como um protetor de telas, mas, depois da instalação, diversos outros programas ou comandos também foram executados.
Isso significa que nem todo trojan prejudica um computador, pois, em alguns casos, ele apenas instala componentes dos quais não temos conhecimento, forçadamente.
Daí a relação com o cavalo de tróia, historicamente falando. Você recebe um conteúdo que acha ser uma coisa, mas ele se desenrola em outras coisas que você não esperava ou não foi alertado.



Rootkits

Os rootkits englobam alguns dos mais escabrosos malwares já conhecidos. Isso porque estes programas miram simplesmente o controle de um sistema operacional sem o consentimento do usuário e sem serem detectados.
O grande mérito do rootkit é sua capacidade de se esconder de quase todos os programas antivírus através de um avançado código de programação. Mesmo que um arquivo rootkit seja encontrado, em alguns casos ele consegue impedir que você o delete. Em resumo, os rootkits são a maneira mais eficiente para invadir um sistema sem ser pego.


Spywares

Spy, em inglês, significa espião, e foi com essa característica que os spywares surgiram. No começo, os spywares monitoravam páginas visitadas e outros hábitos de navegação para informar os autores. De posse dessas informações, tais autores podiam atingir os usuários com mais eficiência em propagandas, por exemplo.
Porém, com o tempo, os spywares também foram utilizados para roubo de informações pessoais (como logins e senhas) e também para a modificação de configurações do computador (como página home do seu navegador).



Adware

O último malware dessa lista geralmente não prejudica seu computador, mas te enche o saco, com certeza. Adwares são programas que exibem, executam ou baixam anúncios e propagandas automaticamente e sem que o usuário possa interferir.
Geralmente, ícones indesejados são colocados em sua área de trabalho ou no menu Iniciar para que você acesse o serviço desejado.
Hoje, os adwares são considerados como uma categoria de software, diferenciando-se de freewares (programas gratuitos) e demos ou trials (programas para testar), uma vez que eles têm a intenção de divulgação, e não de prejudicar um computador.

Mais mesmo assim abram bem os olhos e eveitem um tam de Babylon essa praga só pode ser excluida através do Regedit ou na raiz do navegador. 
Não é todo mundo que o exclui assim.



jjsound45@hotmail.com





MONTAGEM DE UM RECEPTOR GALENA SEM ALIMENTAÇÃO

Amigos, eis aqui  um rádio que tem tudo para despertar a curiosidade das pessoas, não usa transistores nem circuitos integrados, não é ligado na tomada e não precisa de pilhas. Ele funciona com a própria energia que vem pelas ondas captadas. Além disso, ele utiliza poucos componentes, não precisa de ajustes e é fácil de montar.

A idéia desta projeto é voltar aos primeiros anos do rádio e analisar como os primeiros receptores que existiram funcionavam. Naquela época, início do século XX, não existiam válvulas, transistores e muito menos circuitos integrados.

Os primeiros rádios eram denominados “de galena” ou “de cristal”, pois tinham como elemento principal, um cristal de galena (um derivado de chumbo) que apresentava a “estranha” propriedade de detectar os sinais de rádio. Através dele era possível “extrair” das ondas de rádio, a informação sonora correspondente, ou seja, voz de um locutor, música, etc.

Uma grande antena externa, de pelo menos uns 10 metros de comprimento, captava as ondas de rádio de modo a induzir as correntes que, descendo pelo fio, chegavam ao circuito do rádio. Neste circuito, logo de início, uma bobina e um capacitor formavam o circuito de sintonia, capaz de fazer a seleção das estações (em alguns tipos era utilizado um capacitor variável para mudar de estação, mas nos primeiros tipos, isso era feito selecionando-se tomadas na bobina).

Deste ponto, o sinal selecionado era levado ao detector que consistia justamente no cristal de galena. A detecção é um processo que separa os sinais de alta frequência dos sinais de baixa, que correspondem aos sons. Estes sinais de baixa frequência eram então levados ao fone de ouvido, onde se fazia a conversão em som, de modo que a pessoa pudesse ouvir as estações. É claro que estes sons, pela não existência de qualquer amplificação, eram muito baixos. A intensidade e sua qualidade dependiam tanto da eficiência da antena como da potência e distância da estação.

O rádio que montaremos tem basicamente a mesma estrutura dos rádios de galena tradicionais, mas com alguns “melhoramentos” que são possíveis hoje pela disponibilidade de componentes baratos e de fácil obtenção. Por exemplo, no nosso caso, usaremos um diodo de germânio como detector, em lugar do cristal de galena , que é muito difícil de encontrar (veja www.reidosom.com.br – se você quiser um verdadeiro cristal de galena). Com ele obtemos maior sensibilidade, além da facilidade de operação, pois o cristal antigo precisava ser tocado experimentalmente com um fiozinho denominado “bigode de gato”, até que o ponto sensível fosse encontrado, operação que exigia muito cuidado e paciência. Veja na figura 1 como era montado o cristal de galena com a peça de ajuste para encontrar o ponto sensível.


Figura 1 – Montagem de um cristal de galena.
o fone recomendado para esta também é mais sensível. Trata-se de um fone piezoelétrico ou ainda de cristal. Entretanto, outros tipos de fones podem ser experimentados como por exemplo fones magnéticos (de telefone) com as alterações a seguir ao longo do texto. Podemos então passar a análise do princípio de funcionamento do circuito. Na figura 2 temos um diagrama básico de um receptor simples deste tipo.




Figura 2 – Diagrama básico de um rádio de galena.


Funcionamento
Começamos por mostrar o diagrama completo do rádio de galena ou rádio de cristal que montaremos. Este diagrama está na figura 3.

Neste circuito, o sinal é captado pela antena, de onde é levado ao circuito de sintonia formado pela bobina L1 (que será enrolada pelo montador) e pelo capacitor de sintonia Cv (obtido de um rádio antigo fora de uso). Neste circuito é feita a seleção da estação que se deseja ouvir.

Deste circuito, o sinal é levado ao detector, que corresponde justamente ao cristal D (diodo de germânio). Após a detecção temos um capacitor de filtro, cuja finalidade é eliminar a alta frequência utilizada no transporte do sinal de alta frequência, que agora não interessa mais. Desta forma, fica no circuito apenas o sinal de baixa frequência que corresponde aos sons que desejamos ouvir. Finalmente, temos o fone, onde é feita a reprodução do sinal.

A chave S1 permite a seleção de tomadas na bobina de modo a possibilitar uma seleção melhor da estação desejada, com um melhor casamento de impedâncias do circuito. A ligação à terra é importante para se obter melhor recepção. Ela pode ser feita em qualquer objeto grande de metal em contato com o solo como a esquadra de uma porta ou janela, um ferro de laje, etc.

Montagem
Uma base de madeira é usada para a fixação dos componentes. O resistor, o capacitor e o diodo serão soldados numa barra de quatro terminais que será parafusada na base. Na figura 3 temos o diagrama completo do receptor.


Figura 3 – Diagrama completo do receptor.

Na figura 4 temos o aspecto final da montagem. A chave S1 poderá ser colada ou fixada de outra forma na base.


Figura 4 – Aspecto da montagem.

Começamos a montagem por enrolar a bobina num pedaço de cabo de vassoura ou num pedaço de cano de PVC de 2,5 cm (1 polegada) de diâmetro. Esta bobina será formada por 100 a 120 voltas de fio esmaltado de calibre 26 a 30, com uma tomada na 60ª espira. Nas pontas do enrolamento podem ser colocados dois preguinhos pequenos para sua fixação, conforme mostra a figura 5.


Figura 5 – Detalhes do enrolamento da bobina.

As pontas dos fios e a tomada devem ser raspadas com uma lâmina para retirada da cobertura de esmalta e com isso possibilitar a aderência da solda e o contato elétrico. De posse da bobina, o leitor deve passar à soldagem dos componentes na ponte de terminais. Se o fone usado for piezoelétrico ou de cristal, o resistor R1 é obrigatório. Para fones magnéticos de alta impedância (mais raros), o resistor pode ser eliminado. O capacitor variável foi aproveitado de um rádio transistorizado de AM fora de uso, com o formato indicado na figura. Veja que se o rádio for AM e FM, deve ser experimentado o lado de 3 terminais que funcione, pois o lado da faixa de FM é de baixa capacitância, não proporcionando uma sintonia ideal no circuito. O certo é experimentar. Se o rádio não mudar de estação ao ser ajustado, troque os terminais. Observe que ligamos em paralelo duas seções do variável para maior capacitância e assim ter uma melhor cobertura de estações.

As interligações são feitas com fios comuns e a tomada AT (Antena/Terra) é do tipo encontrado em muitos rádios velhos, podendo ser aproveitada. Outros tipos de tomada podem ser utilizadas na sua falta. A chave comutadora S1 é do tipo H ou 1 x 2 ou mesmo uma 2 x 2 (usada pela metade), sendo fixada por parafusos ou colada na base. Para o fone de ouvido temos as seguintes possibilidades:

a)Pode ser usado um fone de cristal como o da figura 6 (www.reidosom.com.br) ou então cápsulas telefônicas piezoelétricas. Estes transdutores possuem excelente sensibilidade para a aplicação. No entanto, muito cuidado com o fone da figura 6, pois ele utiliza sal de Rochelle no transdutor, que absorve com muita facilidade a umidade e quando isso ocorre ele perde a sensibilidade, deixando de funcionar. Este tipo de fone é bastante raro na atualidade, por existirem soluções melhores em termos de fidelidade e resistência à umidade. Guarde-o numa caixinha com um saquinho de sílica gel.




Figura 6 – Fone de cristal.

b)Se o fone for do tipo mostrado na figura 7, devemos fazer algumas alterações no circuito, pois trata-se de um fone magnético de baixa impedância. Precisaremos ligá-lo a um pequeno transformador de saída que pode ser obtido em rádios transistorizados fora de uso. O transformador deve ter um enrolamento primário com pelo menos 1 000 ohms.



Figura 7 – Fone magnético de telefone pode ser usado também.....Vocês podem fazer de um abafador daqueles usados em industrias  um bom abrigo para os fones .


Usando o Rádio
A recepção deste rádio só será boa se a antena for eficiente e se existir uma boa ligação à terra. A antena deve ter pelo menos 10 metros de comprimento e ser isolada nas pontas, conforme mostra a figura 8.


Figura 8 – Instalação da antena e conexão à terra.

O isolamento pode ser feito com duas peças de plástico, obtidas de uma régua comum, por exemplo.  O fio usado não precisa estar desencapado. O fio que desce até a ligação A (antena) deve ser encapado. A ligação à terra, como mostra a mesma figura, pode ser feita em qualquer objeto de metal que tenha bom contato com o solo. O encanamento de água (de metal) ou uma esquadria de alumínio servem. Uma solução consiste em se enterrar uma barra de metal de pelo menos uns 40 cm. Uma garra jacaré na ponta do fio pode ajudar a fazer a ligação.

Se o sinal for muito baixo, o problema pode estar no fone inapropriado para aplicação.


Ensinando Eletrônica
Como trabalho prático em escola, este rádio serve para ensinar como funcionam os receptores de rádio, modulação, estudar ondas eletromagnéticas e muito mais. Sugere-se até uma pesquisa na Internet sobre o assunto, inclusive a história do rádio no Brasil. Em especial recomendamos um estudo sobre o trabalho de Landell de Moura que foi o brasileiro que inventou o rádio antes de Marconi, mas não teve seu trabalho devidamente reconhecido.


Landell de Moura – O Brasileiro que inventou o rádio


Lista de Material
L1 – Bobina de antena – ver texto
S1 – Chave de 1 pólo x 2 posições – deslizante ou alavanca
D1 – 1N34 ou 1N60 – qualquer diodo de germânio
Cv – Capacitor variável de rádio AM
C1 – 2,2 nF a 4,7 nF – capacitor cerâmico
R1 – 100 k ohms x 1/8 W – resistor – marrom, preto, amarelo
J1 – Jaque para fone (opcional)
Diversos:
Fone de cristal ou piezoelétrico (ver texto), fios esmaltados para a bobina, terminal antena/terra, base de montagem, fio comum para a antena, fios, solda, etc.

ESQUEMAS SÓ PARA TELEFONES

Este circuito é bastante útil quando se tem uma extensão em casa pois ele indica que a linha está ocupado. A indicação através de Led’s o vermelho indica linha ocupada e Oe verde linha livre. Quando o telefone toca os dois Led’s piscam.


Testador de aparelhos telefônicos

Esquema para Telefone
Este aparelho é de grande utilidade para o técnico de manutenção de aparelhos telefônicos, pois permite a verificação completa dos aparelhos, inclusive com a contagem dos pulsos produzidos, o que é de grande importância neste tipo de trabalho.
O segundo telefone usado em conjunto com este aparelho permite verificar também as condições de transmissões e recepção do aparelho em teste.
Os LEDs servem para contagem dos pulsos do teclado ou disco do aparelho em teste. Para testar o toque do aparelho basta pressionar S¹.
Os resistores são 1/8 W, e os transistores admitem equivalentes.
Observe que a fonte usa um transformador de dois secundários e que temos duas tensões de alimentação ( 12 e 24 V) obtidas a partir de circuitos integrados reguladores que devem estar montados em radiadores de calor.

Simulador de linha telefônica

Esquema para Telefone
Este circuito é de grande utilidade para o técnico que trabalha na reparação de aparelhos telefônicos. Temos um único transformador e poucos componentes, que fornecerão as tensão necessárias às provas com esse tipo de aparelhos ou mesmo a realização de um sistema doméstico.
O transformador tem primário de acordo com a rede local secundaria de 36 V com 500 mA. Após a retificação e filtragem temos a tensão aproximada da linha telefônica, em torno de 50 V.
Além da fonia, este circuito permite ainda o teste da campainha, bastando para isso mudar a chave S¹ para posição 2, permitindo assim a alimentação em c a do circuito. A campainha deve soar tanto no caso de aparelhos eletromecânicos como eletrônicos, mas não deve ser retirado o fone do gancho quando houver toque, para não haver dano aos componentes do telefone. O LED, monitora está posição, indicando que a sinal de toque.

Sinalizador telefone

Esquema para Telefone
Este circuito destina-se a locais muito barulhentos onde a campainha normal de um telefone não pode ser ouvida com facilidade.
Ligado à linha telefônica, este circuito aciona um relé que alimentará uma campainha ou cigarra de maior potência ou mesmo uma lâmpada, quando o telefone tocar.
Os capacitores eletrolíticos devem ter tensões de trabalho 16 V ou mais. C³ é um capacitor de 1 uF de poliéster para 200 V ou mais. O relé indicado permite o acionamento de cargas de até 200 W na rede de 110 V.
O transistor utilizado é um BC548 ou outro NPN de silício de uso geral.    

Sigilo telefônico

Esquema para Telefone
O aparelho descrito permite que apenas um aparelho de tantos quantos, compartilhem a mesma linha telefônica, seja usada, ficando os demais mudos, seja quando se emite ou quando se recebe uma chamada.
O aparelho telefônico que pode ser usado é o primeiro que for retirado do gancho, enquanto os outros não ouvem a conversa e nem nelas podem se intrometer, desde que cada aparelho tenha um deste dispositivos de “Sigilo”.
Nada impede que um ou outro aparelho seja deixado sem o dispositivo, caso em que ele estará fora do bloqueio.
O principio de funcionamento é simples: a linha telefônica desocupada tem 48 V. A ocupada tem menos de 12 V. Assim, o dispositivo que está em serie com telefone entra em condução somente quando a tensão da linha é alta ( acima da tensão do zener), fazendo o telefone ocupar a linha quando retirado do gancho e, em conseqüência, fazendo baixar a tensão da linha.Essa tensão agora não permite a condução dos SCRs dos outros telefones que foram retirados do gancho, ficaram isolados pelo SCRs não conducentes e por isso mudos.Equivalentes do BRY55 para tensões entre 100 V ou mais servem, e o conjunto pode ser montado num pedacinho de placa universal e instalados dentro do próprio conector do telefone.   

Monitor de linha telefônica

Esquema para Telefone
Este aparelho indica se uma linha telefônica com extensão está ou não sendo ocupada. Simples de montar e com poucos componentes ele se baseia num opto-isolador.
A monitoração é feita por dois LEDs. O LED, deve ser verde servindo para indicar que a linha se encontra livre, enquanto que o LED ² deve ser vermelho, servindo para indicar que a linha se encontra ocupada. A função do diodo zener DZ, é permitir a passagem da corrente pelo circuito somente quando a tensão estiver acima de 36 V, o que ocorre quando o fone estiver no gancho. A alimentação do circuito pode ser feita com tensões de 6 a 12 V, e o consumo típico da unidade é de 30 mA.
Opto-isoladores  equivalentes como o 2N25 podem ser experimentados neste circuito com eventual alteração no valor de R

Linha telefônica privada

Esquema para Telefone
Este circuito permite a comunicação por linha telefônica comum usando aparelhos convencionais com um cabo de até 4 km de comprimento. Trata-se de um sistema ideal para a comunicação entre sítios ou ainda instalações industriais ou comercias com ponto afastados que precisem de contatos telefônicos internos.
É claro que também podemos usar esse sistema no lar como uma linha privada interligando dois pontos.
Outra aplicação é como automatizador de LP, caso em que o usuário deve alugar um par de fios de concessionária telefônica local. O circuito baseia-se em componentes comuns e de fácil obtenção.
O transformador tem dois enrolamentos secundários, um de 24 V e outro de 50 V.com uma potência de ordem de 5 W, o que significa uma corrente mínima de 100 mA.
Os dois circuitos integrados reguladores de tensão devem ser dotados de radiadores de calor.

Indicadores de telefone ocupado

Esquema para Telefone
R1…………………………………3.3 K ¼ W Resistor
R2…………………………………33 K ¼ W Resistor
R3…………………………………56 K ¼ W Resistor
R4…………………………………22 K ¼ W Resistor
R5…………………………………4.7 K ¼ W Resistor
Q1,Q2…………………………..2N3392 NPN Transistor
BR1………………………………1.5 Amp 250V Ponte Retificadora
LED1…………………………….LED Vermelho
LED2…………………………….LED Verde
Este circuito é bastante útil quando se tem uma extensão em casa pois ele indica que a linha está ocupado. A indicação através de Led’s o vermelho indica linha ocupada e Oe verde linha livre. Quando o telefone toca os dois Led’s piscam.

Indicador de telefone ocupado

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